Na mesma parede.
Três cigarros.
Existe aqui uma repetição.
A rotina impera, os pensamentos não fluem.
Na mesma parede, na mesma repetição dessa parede ele sente que termina um ciclo numa linha temporal, da sua realidade, que foi de 1 a 6. Os olhos fixaram um qualquer ponto da suposta terceira dimensão. Ele viveu esta linha temporal no modo de quem vive para pagar contas, o prazer foi-se esgotando, desmembrou-se e não se estava a saber posicionar, e o prazer secava mais a cada dia.
Não há prazer não há nada!
Observou e tentou posicionar-se. Baralhou-se por sentir tanta clareza. Tentou matar a consciência mas sentia-se cada vez mais sóbrio.
Não há prazer não há nada!
Amanhã será o sétimo ou iniciará o um?
{Apontamento 10.}
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