terça-feira, 11 de março de 2025

De todos os sons que alguma vez escutou, aquele foi o mais ensurdecedor. Mas o céu estava calmo, as árvores paradas, a terra parecia não mexer. O som continuava, agreste, agressivo, tempestuoso, um som que o levava para uma vertigem. O corpo parecia flutuar. Nunca nada lhe fora tão incómodo. Sem palavras. Acabou. Este texto acabou. Não flui. Não acontece. Não é nada. Não acontece nada. Ponto final. Parágrafo

{apontamento 41}  

Nenhum comentário:

De todos os sons que alguma vez escutou, aquele foi o mais ensurdecedor. Mas o céu estava calmo, as árvores paradas, a terra parecia não mex...